quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Um caso de amor eterno...


O cinema é uma arte realmente fascinante
que nos desperta emoções a todo instante
é capaz de me fazer sonhar, chorar e sorrir
me apresentar temas marcantes para refletir
é muitas vezes um mundo de ilusão e fantasia
grande cenário de beleza e esplendor
e para quem gosta de estórias de amor
é provável que seja até melhor que poesia


Filmes são como páginas de romances
que nos permitem vislumbrar
as mais variadas nuances
que a imaginação pode criar
por alguns momentos podemos fazer parte
de algo surreal gerador de um contraste
que faz com que a realidade "desapareça"
é como diria o velho jargão
basta uma câmera na mão
e uma idéia na cabeça


Existem os mais diversos gêneros de produção
drama, aventura, comédia, ficção
infantil, suspense, terror ou musical
um bom filme pode se tornar até mesmo imortal
neste espetáculo de imagens, sons, cores e sensações
desencadeadas em inesquecíveis e lindas cenas
seja algo grandioso ou nas coisas mais pequenas
posso até mesmo aprender valiosas lições
poucas vezes encontrei uma paixão tão querida
sétima arte, obrigado por fazer parte da minha vida

*
*

Não reparem se a coisa ficou muito brega, ok? Apenas tive vontade de jogar umas frases aqui e ali sobre o que sinto pelo cinema, tá?

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

VIAJANDO PELO OESTE SELVAGEM...


Me corrijam se eu estiver errado, mas algum de vocês gosta de assistir a um filminho de faroeste de vez em quando? Sinceramente, eu creio que não! Sou capaz até de afirmar que este é um gênero completamente ignorado pela grande maioria dos jovens. Tenho notado que este tipo de filme é apreciado apenas por pessoas que já tenham passado dos seus 40, 50 anos. Pelo menos é o que tenho notado quando chego em locadoras ou me pego prestando atenção em conversas ocasionais sobre "os bons filmes de antigamente". Quando você conversa a respeito de cinema com os seus amigos, quantas vezes o tema "Western" ou "Bang-Bang" é abordado? Nenhuma? Hummm... fico pensando porque este tipo de filme é tão desvalorizado hoje em dia. Engraçado que até mesmos os filmes de pirata eram relegados ao limbo até o momento em que Jack Sparrow e cia. Ltda se tornaram sucesso de bilheteria. O que é preciso para saciar a vontade dos jovens no que diz respeito a longas de aventura? Uma boa estória, personagens carismáticos ou uma dose maciça de situações mirabolantes superturbinadas por doses cavalares de efeitos visuais? Será que acabou o interesse pela velha fórmula do "duelo entre o mocinho e o bandido"?


Onde estão os habituais lugarejos, os saloons, as fazendas de gado, o velho xerife, a locomotiva, os assaltos a banco, o papa defunto (como gosto de chamar aqueles donos de funerária XD), as perseguições a cavalo e os grandes tiroteios? Será que um filme policial de hoje em dia já compensa a ausência de todos esses elementos?


Digo-te não (como falaria o Poderoso Thor XD)! Não mesmo! Pelo menos é o que diz a minha opinião pessoal. Sou um cara que gosta de ver tanto os lançamentos quanto os grandes clássicos do cinema, não importa o gênero. Já vi muuuuuuuuuuuitas produções fabulosas no que se refere ao bom e velho faroeste, obras fantásticas de cineastas como John Ford, Sergio Leone e Howard Hawks, atuações memoráveis de estrelas como John Wayne, Gary Cooper, Steve McQueen, Montgomery Clift, Lee Marvin, Paul Newman, Charles Bronson, Henry Fonda, Dean Martin, Claudia Cardinale, Ann Margret, Claire Trevor, Natalie Wood e muito mais. Alguns dos meus filmes favoritos são: "Era uma vez no Oeste" (Magnífico!), "Sete Homens e um Destino", "Os Brutos também Amam", "Meu Ódio será tua Herança (dirigido por Sam Peckimpah, "o poeta da violência" como sugerem alguns), "Rastros de Ódio", "Rio Vermelho", "Onde Começa o Inferno", "No Tempo das Diligências", "Matar ou Morrer", "Duelo de Gigantes" (Jack Nicholson e Marlon Brando XD), "Butch Cassidy", "Tombstone - A Justiça está Chegando", "Os Jovens Pistoleiros", "Jovem Demais para Morrer" e "Maverick" (é, aquele mesmo com Mel Gibson, Jodie Foster e James Garner. Muito bom!).


Este último que citei é um exemplar um tanto mais cômico e eu o adoro. Outros filmes de bang-bang interessantes e beeeem mais anárquicos podem ser encontrados nos títulos "Banzé no Oeste" (uma sátira com Gene Wilder) e no nonsense "Cactus Jack - O Vilão" (com Kirk Douglas e Arnold Schwarzenegger(!!), dá pra acreditar? Esse filme tem até situações malucas típicas daquele desenho do Papaléguas... juro! Muuuuito louco!). Semana passada eu aluguei um que fazia muito tempo que eu estava querendo ver... é um faroeste meio debochado, com algumas cenas engraçadas e personagens pitorescos. Chama-se "Dívida de Sangue". A estória não chega a ser nada original: Catherine Ballou (Jane Fonda) é uma garota que tem o pai assassinado por um bandido por causa de terras e junta um bando para se vingar. Basicamente é isso! A trupe é formada por um índio que trabalhava para o finado pai da mocinha, um fora-da-lei galanteador que Cat conheceu em um trem, o tio deste último que se disfarçou de padre para ajudar na fuga do sobrinho (que estava sendo levado sob custódia por um homem da lei) e um pistoleiro beberrão que tem a fama de ser um ás do gatilho (Lee Marvin rouba a cena interpretando-o). Agora sabem qual foi uma das coisas que eu mais gostei neste filme? O longa era embalado pelas músicas contagiantes de Stubby Kaye e Nat King Cole, que vira e mexe apareciam em cena como se fossem dois menestréis narrando certas situações que aconteciam no decorrer da estória. Gostei demais disso. Achei simplesmente genial. O trailer abaixo mostra um pouquinho do que estou falando:



Infelizmente, o vídeo que eu queria REALMENTE mostrar não estava apto a ser incorporado (porque eu não sei), então o jeito é clicar aqui se quiser ver! Eu recomendo muitíssimo!! =)

Abraço

domingo, 6 de janeiro de 2008

Voltemos aos seriados...

Como eu havia prometido cá estou de volta para comentar a respeito de alguns seriados novos que comecei a ver recentemente, na verdade, eu aproveitei a primeira semana do ano para acompanhar o máximo de episódios que pude enquanto dava uma pausa (merecida) no andamento da minha monografia. A partir desta segunda-feira estou voltando aos trabalhos para tentar aprontá-la o mais rápido possível, o que significa que ficará cada vez mais difícil de acompanhar as séries na velocidade que eu gostaria... de qualquer forma vou tentar ficar vendo ao menos um capítulo por dia de alguma delas.

Antes de falar das novas séries que comecei a assistir, gostaria de dizer que terminei de ver a E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R primeira temporada de DEXTER. =) Putz... que estória maaaaaaaassa, fiquei impressionado com a ótima qualidade do seriado. Vocês não podem deixar de ver!

Assim como eu tinha falado no post anterior, Dexter Morgan é um serial killer que esconde sua verdadeira natureza sob uma "máscara", enquanto trabalha como um especialista em sangue para o departamento de polícia de Miami. Ele guarda um traumático segredo que é a peça-chave para as origens de seu comportamento. Quando tinha 4 anos foi vítima de uma tragédia familiar e depois terminou sendo adotado por um bom policial chamado Harry Morgan. Com o passar do tempo, Harry descobriu as tendências homicidas do pequeno Dexter e resolveu guiar o garoto na tentativa de mudar a terrível paixão de matar para algo mais, digamos, construtivo. Deste modo, o instinto assassino de Dex passou a seguir um código: "O Código Harry".

Vocês saberão um pouco mais a respeito ao acompanharem o seriado (prefiro não dizer mais nada para não estragar as surpresas), mas vou dizendo logo que uma das coisas que considero mais fascinantes são os vislumbres dos pensamentos do personagem-título (que é construído de uma maneira admiravelmente complexa).

Aproveito para falar só um pouquinho a respeito dos outros personagens:

- Debra Morgan (Jennifer Carpenter) é a irmã adotiva de Dexter e não desconfia de nada do que se esconde no íntimo dele. Ela é uma policial determinada, que sempre pede conselhos pessoais e profissionais para ele. Ah... e ela adora chamar palavrões!!

- Rita (Julie Benz) é a namorada de Dexter. Uma mãe solteira que faz com que ele enfrente a normalidade da vida diária. É uma mulher traumatizada pela violência do ex-marido, o que segundo a visão de Dexter a torna perfeitamente compatível com ele já que esta tem receio de ser tocada (o que poderia fazer com que ela visse o que se esconde realmente no interior de Dexter). Vale salientar que Dexter não se importa muito com vida sexual.

- Maria LaGuerta (Lauren Velez) é a tenente do departamento, a chefe da divisão de homicídios da polícia. Parece ter uma quedinha por Dexter, mas sabe se colocar no seu lugar. Adora fazer entrevistas com a imprensa e vive deixando a Debra "p" da vida.

- Angel Batista (David Zayas) é um detetive que Dexter praticamente considera o seu parceiro e que tem um faro especial pelos detalhes dos crimes.

- Doakes (Erik King) é o sargento durão que também trabalha com Dexter, mas que não vai muito com a cara dele e desconfia que o mesmo guarde algum segredo.

Fiquem certos de uma coisa: a primeira temporada é nota 10!

Ainda tenho a segunda temporada aqui em casa pra ver, mal posso esperar... deixa só eu arrumar uma folguinha! =)

Ah... achei a abertura de DEXTER tão maneira que eu não pude deixar de colocar aqui pra vcs darem uma sacada:



Depois de falar tanto sobre o seriado acima, vamos aos próximos:



THE BIG BANG THEORY: cheguei a ver os 8 episódios feitos até o momento e gostei. É uma comédia que mostra a história de dois melhores amigos inteligentíssimos (e nerds XD) que podem lhe dizer o que você quiser saber sobre física quântica, mas quando se trata de lidar com a vida diária na Terra (incluindo a interação com as pessoas, principalmente as mulheres), eles estão completamente perdidos no universo. Sheldon, o colega de quarto de Leonard, contenta-se a passar as noites jogando com seus amigos socialmente disfuncionais, os cientistas Wolowitz e Koothrappali. Mas Leonard vê em Penny (a nova vizinha) todo um novo universo de possibilidades... incluindo o amor.

É basicamente uma daquelas séries com risadas de auditório e muitas piadas. Vi críticas positivas e negativas a respeito. Well, eu estou curtindo. Na minha opinião, os diálogos são inspirados e engraçados, os atores cumprem muito bem seus papéis e a diversão é garantida. =)



SUPERNATURAL: taí uma que eu estou começando a gostar. É verdade que não chega a ser nada sensacional, mas é bom pra dar uma variada e como eu não assisto lá muito filmes de terror essa dá pra quebrar o galho. O legal é que cada episódio trata de uma assombração/monstro/maldição diferente. Nos 5 primeiros que eu vi teve o caso da "mulher de branco" pedindo carona na estrada, do Wendigo atacando gente em acampamentos, depois uma força sinistra matando gente afogada (até em pias e banheiras), um exorcismo em plena viagem de avião e até a "Blood Mary" arrancando os olhos de suas vítimas como punições por segredos nefastos. Por enquanto estou achando bom. =)

Sinopse (trechinho pego no Wikipedia): Há 22 anos algo realmente estranho aconteceu na casa da família Winchester. Uma força do mal, apresentada como um demônio, arranca a vida de Mary Winchester de uma forma macabra: enquanto o pequeno Sammy dorme tranquilo em seu berço, sua mãe é presa no teto e começa a pegar fogo, dando tempo apenas para seu marido, John Winchester, tirar Sammy de seu berço e entregá-lo ao seu irmão, Dean. O caso foi tratado pelos policiais apenas como um incêndio comum, mas o que pai e filhos sabem é que a coisa parece ser mais complicada do que isso.

A série segue os irmãos Sam e Dean Winchester, que viajam pelo país num Chevy Impala preto 1967 investigando os eventos paranormais e outras ocorrências estranhas enquanto procuram o pai (que também combate as forças malignas) que está desaparecido.



CALIFORNICATION: até onde sei, essa aqui não é feita para crianças e adolescentes. Protagonizada por David "Fox Mulder" Duchovny, essa série conta a história de um escritor de um sucesso só, que se afunda em álcool, drogas e mulheres, mas precisa, ao mesmo tempo, manter em pé a relação que mantém com sua filha adolescente e sua ex-mulher.

Vi apenas o primeiro episódio até o momento e confesso... ainda não sei se vou gostar. Para os mais puritanos eu não recomendo!

Bom... quando eu terminar de ver os 12 episódios da primeira temporada, terei uma base melhor pra dizer o que penso a respeito.



TWO AND A HALF MAN: é uma comédia igual a muitas outras que existem por aí (tipo "Freddie", por exemplo), sem grandes novidades (pelo menos até onde eu assisti). Vi apenas alguns episódios da quinta temporada porque meu amigo Alex insistiu e disse que não tinha problema algum em pegar "o bonde andando", já que ele não tinha as temporadas anteriores disponíveis pra me emprestar. Dá pra se divertir? Até que dá, mas não é nada de mais.

Charlie Harper (Charlie Sheen) é um solteirão bem de vida que vive numa casa na praia, tem um belo carro na garagem e tem uma grande facilidade de conquistar as mulheres. Seu estilo de vida casual em Malibu é interrompido quando seu irmão Alan (Jon Cryer), que está no meio de um divórcio, e seu sobrinho de 10 anos Jake (Angus T. Jones), chegam para morar com ele.

Enfim... achei o seriado apenas uma comédia sem nada de inovador, até tem uns diálogos e situações engraçadas de vez em quando (como na cena em que Alan encara um brutamontes e fica sendo arremessado pra lá e pra cá em cima do carro, enquanto Charlie e Jake ficam apenas observando de dentro do veículo), mas não é muito mais do que isso. E cá entre nós, Charlie Sheen não tem o timing cômico de um Matthew Perry, por exemplo.

O post de hoje ficou imenso, não? Prometo que o próximo será curtinho, ok?

Abraço!!